domingo, 28 de março de 2010

Quem sou eu?

Semananinha braba essa que passou.
Chorei.
Senti o coração apertar.
Me arrependi de milhares de coisas que fiz na minha vida como um todo.
Torturei minha mente pensando em coisas tão fúteis que agora até acho certa graça.
Fiz muitas coisas das quais não me orgulho.
Me arrependi por várias outras que deveria ter feito.
Mas o que mais me perturbava eram as perguntas que eu não conseguia responder.
Se sei que é errado, por que faço?
Se sabia que não daria certo, por que comecei?
Se não era o que queria, por que fiquei?
Se sabia que minhas atitudes levariam ao mesmo fim, por que tomei o mesmo caminho?
Analisando o que meus amigos passaram vi que de certa forma todos passamos por esses questionamentos, e poucos de nós sabemos as respostas.
E há um certo quê de mistério em torno disso tudo.
Os que sabem, não contam.
Os que dizem saber, não sabem.
E os que acham saber, só se enganam.
Recebi tantos conselhos que poderia montar uma loja e vender alguns deles.
Não que tenham sido todos inúteis, mas é difícil saber o que é verdade e o que não é em tudo o que as pessoas falam.
Percebi também que muitas das pessoas (nem todas, mas a maioria) que me davam ombro para chorar seguiam aquela regra da vida de faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço.
Falar realmente é muito fácil.
Diziam que o tempo vai curar o que estou passando, que é só uma fase, que eu preciso fazer isso, aquilo e não sei mais o que.
Disso eu sei, qual a novidade?
Agora quero ver se alguém é capaz de me dar o como fazer.
Tirando alguns conselhos que me foram muito úteis, resolvi que o melhor a fazer seria me isolar e responder as perguntas que tinha.
Sozinho.
Acho que esse momento foi o divisor de águas no meu momento.
Desta vez citarei uma frase de Friedrich Nietzsche, muito pertinente para, finalmente, contar-lhes como comecei a me libertar.
(Sim, estou livre).
“A fórmula da minha felicidade: um sim, um não, uma linha reta e um objetivo.”
Começarei explicando o que é o “sim” da história toda.
Fiz uma pergunta a mim mesmo antes de começar a análise mais profunda.
Quem sou eu?
Pelo perdão da expressão, mas PUTA QUE PARIU que perguntinha difícil.
Vamos lá.
Pensei com muita calma, com muito nervosismo, com muita ansiedade e com muita raiva antes de chegar à resposta, mas cheguei.
Certa vez em uma sessão com uma psicóloga ela pediu que eu citasse os meus defeitos e minhas qualidades.
Como é o normal com quase todas as pessoas foi mais fácil citar meu defeitos, mas ela me ensinou a me fazer duas perguntas cruciais para entender quem eu realmente sou:
Vou começar com a primeira pergunta: Por quê?
Sou ciumento porque tenho medo de perder quem eu amo.
Sou inseguro porque tenho medo de perder quem eu amo.
Esses são os dois maiores defeitos que tenho quando me relaciono com alguém.
Agora vem a segunda pergunta: Posso mudar?
Aí entra o sim da citação de Nietzche.
Vi que as minhas maiores preocupações eram em querer mudar a realidade das coisas.
Como mudar?
Não querer que as pessoas sejam o que eu quero que elas sejam, mas ao invés disso me relacionar com pessoas que tenham os mesmos interesses e objetivos que eu.
Selecionar!
O não da história posso resumir em um pensamento, simples e verdadeiro:
Não vou mais me torturar por pessoas que não merecem.
Não vou mais me torturar por coisas que estão fora do meu controle.
Não vou mais me torturar por nada que não contribua para minha busca da felicidade plena.
A linha reta é o caminho que tracei para mim mesmo.
Sem desvios e interrupções.
Sem inutilidades e aflições desnecessárias.
Sem sofrimentos causados por mim mesmo.
O objetivo?
O mesmo que todos têm: Ser feliz.
Concluído esse processo de análise eu percebi coisas que antes estavam subentendidos, que na verdade sabia que existiam, mas que não conseguia enxergar claramente, conscientemente e que até pode parecer presunção, mas quem realmente me conhece sabe o que estou dizendo.
Sou uma pessoa diferente dos padrões atuais.
Não procuro uma pessoa que me dê prazer momentâneo até eu achar outra que seja mais bonita, que tenha um corpo melhor, que tenha mais dinheiro ou que tenha qualquer outra coisa melhor do que a que estou.
Eu quero crescer ao lado de uma pessoa.
Eu quero preparar meus jantares a luz de velas.
Eu quero mandar rosas no trabalho do meu amor para alegrar mais o seu dia.
Eu quero comprar uma caixa de chocolates.
Eu quero escrever um bilhete dizendo “Eu te amo” todos os dias da minha vida.
Eu quero compartilhar minha felicidade e minhas tristezas.
Eu quero alguém para completar, não subtrair e nem anexar.
É muito difícil achar essa pessoa.
Perdi as esperanças?
De maneira alguma.
Para finalizar quero agradecer todas as pessoas que estão acompanhando meu trabalho e meu processo de busca pela tão sonhada felicidade.
Aos meus amigos meu infinito carinho.
Aos meus leitores meu muito obrigado pelo carinho e pelos comentários.
Aos leitores que me enviaram suas história, saibam que as li e vou escrever.
Semana que lhes contarei uma história vivida por um de meus leitores que sofreu muito, mas, assim como eu, aprendeu que há sempre um aprendizado e que devemos nos ater a ele da forma mais voraz que podemos para, assim, não cometermos o mesmo erro novamente.
By Davi.

domingo, 21 de março de 2010

Análise

Como é difícil terminar um relacionamento.
Eu depois de muita análise percebi que nem mesmo gostava tanto dele assim.
Não acredito que os opostos se atraem. Uma hora ou outra as diferenças vão ser tão gritantes que nenhum dos dois vai conseguir suportar.
Estou me sentindo um idiota e essa tortura inútil parece cada vez mais consumir minha tão sonhada paz interior.
A faz ficar bem mais distante, se querem saber.
Não fico me sentindo assim por ele ter terminado comigo, mas não vou mentir que o pensamento de que ele está dividindo o corpo que era só meu (acho) há alguns dias com outras pessoas me dói muito.
E esses pensamentos parecem não dar trégua.
Fico assim por mim mesmo. Por saber que o principal problema está em mim mesmo, e para assim expressar perfeitamente o que sinto tomo a liberdade de citar Machado de Assis em uma das frases de mais impacto na minha vida.
“Se só me faltassem os outros, vá. Mas falto-me a mim mesmo e essa lacuna é tudo”.
Passei o final de semana inteiro com o tão familiar aperto no coração. Com os torturantes pensamentos sobre o que ele estaria fazendo, com quem ele estaria e em quem ele estaria pensando.
Saí com os amigos, muito mais para ocupar minha cabeça ou para bem dizer a verdade, beber até esquecer de tudo na esperança de que quando voltasse a sobriedade eu teria superado tudo o que estou passando.
Essa fuga dos próprios problemas é a mais cruel de todas as covardias.
Por que não enfrentar os problemas de frente e resolvê-los de uma vez ao invés de tentar inutilmente escapar do que não se pode?
Essa atitude me inflige a inteligência. A racionalidade.
Na sexta-feira fui a um bar com o mesmo amigo da semana passada.
Chego e ele está com duas meninas, amigas dele.
Uma me devora com os olhos.
Não entendo, mas ela diz que beijar um gay é como beijar dois homens ao mesmo tempo e que ela não se importava com isso.
Muito bem. Ela é bonita e me atrai, então por que não?
Mais uma fuga besta, mas não posso fazer nada. A carência é maior do que a razão e as sensações me dominam.
Fico com ela.
Trocamos carícias.
Nos beijamos bastante e até combinamos de nos encontrar novamente.
Não vai acontecer, tanto eu quanto ela sabemos disso.
O saldo da noite foi uma conta altíssima dada a quantidade de álcool que nem eu achava ser capaz de consumir, mais uma ficada completamente ilusória de brinde.
Volto para casa anestesiado, mas ainda sinto o aperto, afinal meu coração mesmo bêbado, ainda está dentro de mim.
Vou direto para cama, sem nem ao menos me preocupar em tirar a roupa que estava.
Sonho com ele.
No sonho eu chegava no trabalho dele. Tinha ido pegar um óculos meu que estava com ele (eu nem tenho óculos sonho idiota) e quando ele chega para falar comigo eu falo coisas absurdas, o xingo de todas as maneiras possíveis, o humilho e o faço descer ao mais baixo nível conhecido.
Acordei agitado, dormi três horas. Estava acabado, exausto.
Passei o resto do dia com uma vontade imensa de chorar, mas não conseguia.
Meu amigo chega.
Vamos ficar bebendo a noite inteira.
Não quero balada, de novo.
Me arrependi muito disso mais tarde.
Estava triste, sem vontade de nada e meu amigo percebeu.
Me incentivou a chorar, mas eu não conseguia.
Uma amiga no MSN tentou de todas as formas me ajudar a chorar, a descarregar o que eu sentia, mas simplesmente não vinha, as lágrimas estavam represadas.
Agora, muito mais calmo e depois de ter descoberto um método excelente de acabar com a tortura que nós mesmos nos infligimos (calma que vou contar exatamente como se faz), estou mais aliviado e com o coração leve e devo grande parte disso a um anjo na minha vida que merece umas linhas desta história, não teria como deixá-la de fora, já que ela é protagonista na minha vida.
Fernanda, meu anjo, já fui seu anjo também, e já fui apaixonado, mas nem toda essa distância que nos separa é capaz de impedir com que eu sinta o calor do seu amor que tanto me conforta e protege.
Voltando à história.
Depois de ter chorado demais, peguei o telefone e liguei para ele.
Chorei.
Implorei.
Disse que o amava.
Disse que não podia viver sem ele.
Ele recusou e disse que já tinha ficado com outra pessoa e que sairia hoje de novo e que quer liberdade de ficar com quem ele quisesse, que nós dois não existe mais e que não dá mais certo.
Poucas coisas me machucaram tanto na vida quanto escutar aquelas palavras.
O xinguei de tudo o que eu podia, descarreguei toda a minha raiva.
Acabou meu sábado, mal consegui me agüentar.
Novamente recorri ao álcool.
Dormi e a noite inteira e nem me lembro com o que sonhei.
Acordei e fui ler um texto que a Fernanda me passou.
Chama-se “The Work”.
Ele nos ensina através da análise a nos libertar dos pensamentos que nos torturam e a aceitar a realidade como ela é e não como gostaríamos que ela fosse.
Através de um exercício e quatro perguntas, mais uma inversão, conseguimos ver claramente que a grande tortura parte de dentro de nós mesmos e que todo o sofrimento que sentimos nos é causado por ninguém mais do que você próprio.
Fiz o exercício e analisei todas as coisas que me incomodavam.
Percebi que não é só ele que tem desejo por outros homens, eu também tenho.
Percebi que quem mais sofria com todo o ciúme que eu tinha era eu mesmo.
Percebi que se eu viver sem essa raiva, angústia e decepção que sinto em relação ao que aconteceu comigo, eu seria uma pessoa melhor, teria paz e viveria mais feliz.
Mas o mais importante de tudo, é que aprendi a querer ter eu mesmo como peça chave na minha felicidade e que não dependo dos outros para ser feliz.
Isso não quer dizer que eu queira morrer sozinho, ou que nunca mais vá me relacionar e me entregar a ninguém, só quero dizer que aprendi a ser feliz pelo o que sou e a ter que aceitar a realidade como ela é, não preciso aceitá-la, mas também não posso querer mudá-la, aprendi que a realidade é imutável e não há nada que possamos fazer para mudar isso, as coisas são o que elas são.
O que posso fazer é tentar compreender as pessoas, não me torturar mais, gostar mais de mim para me dar a possibilidade de gostar do outro, dar uma chance de amar a vida como ela é e nunca desistir de buscar a pessoa, que do jeito dela, vai completar a minha existência.
Aprendi que viver é ser feliz e que não podemos nos dar o direito de nos roubar esse bem tão valioso.
Lute!
By: Davi
Comentem! E obrigado pelos comentários da crônica anterior.

domingo, 14 de março de 2010

E lá vou eu outra vez...

Sabadão e estou aqui, em casa, com um copo de whisky numa mão e um cigarro na outra, o MSN ligado combinando com os amigos qual será a boa da noite.
Balada.
Mais uma vez.
Não que eu não goste, mas me incomodam os olhares vorazes de quem olha pra tua bunda antes de olhar tua cara.
Fazer o que, como diz um amigo, é o que tem pra hoje!
Tomo banho, arrumo meu cabelo, passo um pó para esconder as marcas de um rosto jovem que se sente velho.
Tenho 25 anos, mas a vida de um cara velho assim não é exatamente fácil num lugar onde a jovialidade é a sua principal beleza. Você pode ser inteligente, ter visitado outros países, conhecer as escrituras de Nietzche e Schopenhauer, ter lido Dostoievski e Platão, mas a moda é ser jovem e fútil, ter conteúdo não é mais opção.
Ok.
Fazer o que?
Vamos seguir o fluxo, não que isso seja bom, mas também preciso de alguém.
Chego na balada e o lugar está cheio, como sempre, nem mal dei dois passos e alguém, descaradamente, me passa a mão.
Comecei bem.
Minha bunda ainda faz sucesso.
Caminho entre as pessoas, olhos de águia procurando uma presa, confesso que mesmo sabendo que é quase inútil, ainda tenho a esperança de achar um colibri no meio do bando de urubus.
Meus olhos cruzam com os de um menino.
Ele olha de volta.
Parece legal, bonito.
Olho para o corpo dele, eu não sei se sou igual aos outros ou a vibe do lugar que faz com que você tenha quase as mesmas atitudes.
Não me importo.
Vamos seguir o fluxo.
Continuo andando, passo pelo monte de corpos suados, uns já até estão despojados de algumas de suas vestes, exibindo seus corpos suados e de linhas nem sempre bem torneadas.
Ok, está calor, mas por favor, mantenhamos o pudor.
O cheiro de homem impregna o lugar. Não, não de homem, de sexo!
Vou pegar outra bebida e esse é o primeiro final de semana que a nova lei antifumo está em vigor.
Tenho que ir lá fora fumar.
Saindo eu vejo o mesmo garoto que olhei antes.
Ele me olha de novo, eu retribuo, sorrio.
Pego na mão dele e ele me puxa e me beija intensamente, como um casal apaixonado que se reencontra depois de um ter ficado semanas fora trabalhando.
Passamos a noite inteira juntos. Cantamos músicas um no ouvido do outro. Ele diz que não acredita que está ficando comigo, que sou lindo demais, que sou o anjo dele.
Eu acredito afinal o que mais me resta fazer?
A noite passa rápido e eu aproveito cada momento, cada beijo, escuto cada palavra proferida com o coração batendo acelerado.
Poucas horas e estou apaixonado de novo. Nessas horas que penso ser o cara mais idiota do mundo, sempre me dei mal com essa minha atitude auto-destrutiva que é mais uma afronta insana à minha inteligência, mas ele é tão bonitinho. Irresistível.
No táxi para casa vou pensando no lindinho de 19 anos (tenho queda pelos novinhos) que prometi telefonar no dia seguinte. E já estava ansioso para ligar e tê-lo mais uma vez nos meus braços.
Já planejava qual cor seria o terno que usaria no casamento com ele.
Exagerado? Pode ser, mas sou capaz de jurar que penso assim todas as vezes que encontro alguém novo.
Burro? Talvez.
Ainda prefiro pensar que só tenho a deficiência de ser um sonhador compulsivo.
Como disse Quintana no seu homônimo poema chamado Esperança “(...) meu nome é ES-PE-RAN-ÇA”
Encontro com ele diversas vezes ao longo da semana, mesmo ele morando em uma cidade vizinha e nenhum de nós termos carro, damos nosso jeitinho.
Cada dia me apaixono mais e já penso em namorar.
Sábado chega e está combinado de nos encontrarmos na mesma balada. Espero algumas horas e ele chega. Beijo-o calorosamente. Ficamos assim por um bom tempo e decido partir para a conversa final.
- Não quero mais ficar com você! – disparo-lhe as palavras com a intenção premeditada de causar impacto.
Ele me olha espantado e pergunta:
- Não quer mais ficar comigo?
Era capaz de jurar que vi os olhinhos dele se encherem de lágrimas.
- Não – manti a firmeza na voz. Não queria estragar a surpresa – Você quer namorar comigo?
Ele sorri e me abraça. Olhando nos meus olhos me diz que sim.
Decidimos sair da balada e ir para minha casa consumar o relacionamento.
Que sexo! O melhor que já fiz! Estava mais e mais apaixonado.
Com o passar dos dias já começaram as brigas. Sou ciumento. Muito ciumento. Doente.
Ele quer sair de madrugada com os amigos. Não, namorado meu não faz isso.
E lá estava eu cometendo os mesmo erros de novo. Tento me controlar, mas não consigo, e no auge da briga ele diz: “Eu te amo”.
Derreti e paramos de brigar. Ai, que bom é ouvir essa frase.
Duas semanas de namoro. Três que o conheço. E já nos amamos.
Lindo!
Acho interessante essa versatilidade dos jovens em amar alguém e dois dias depois não amar mais. Se seguirmos a linha de raciocínio da modernidade seremos capazes de entender, afinal se a vida é cada mais rápida, porque os sentimentos não o podem ser?
Boa pergunta, mas sem a loira bonita do comercial de cervejas. Pena.
Nos meses que seguiram trocamos muitas carícias, brigamos muito, terminamos uma vez para dar o tempinho de pegarmos outros corpos, e depois de 10 dias retomamos o amor, inabalável, por assim se dizer.
Viajamos, fizemos infinitos planos, mirabolantes, surreais, mas que para nossos corações apaixonados eram lindos, tangíveis.
Não duvido que realmente estávamos apaixonados, mas acho que deixei de acreditar no amor verdadeiro, daqueles de filme, a essência pura do sentimento.
Espero que o tempo me mostre estar errado.
Terminamos ontem, foram quase seis meses. Ele me disse que desejava outras pessoas, que ele não tinha vida, que eu o sufocava. A justificativa que ele me deu é que ele só tem dezenove anos, e é normal alguém da idade dele sentir essas coisas. Compreensível, mas se ele sabia que era assim, por que aceitar namorar alguém? Por que fazer juras de amor e dizer que quer se casar com você? Por que, por que, por que, são muitos porquês e poucas respostas, mas aprendi que o bonito da vida é viver o momento, não colocar expectativas, seguir o fluxo e acima de tudo, não colocar ninguém acima de você próprio. Acho que no decorrer dos anos aprendi a lidar melhor com as perdas, me sinto triste, sinto falta dele, mas já não é como antes, nem uma lágrima escorreu dos meus olhos e acredito que nem vá e isso não me torna frio, tampouco quer dizer que eu não me importava com ele, só quer dizer que, para mim, o sofrimento só não vale a pena quando não aprendemos nada com ele.
Por Davi.
Comentem!